quinta-feira, 12 de julho de 2012

A matemática das relações

Escrever, não escrever. Enviar, não enviar. Excluir, não excluir. Pensei em cada uma dessas situações ao menos uma centena de vezes. A última foi mais fácil de decidir e executar, confesso, mas houve o agravante da situação em si; depois de pensar uma centena de vezes, não pensei duas, quando vi a atualização de status. Em seguida, veio o pensamento “it’s done, it’s over”, but no. Nunca está. Diz Tati Bernardi que não há grandeza em se negar um desejo se enquanto o negamos ele continua existindo, não há inteligência em não o encarar ou fazer por onde terminar. Bem, para mim, é isso que eu estou fazendo agora: estou encarando para exigir dele o mínimo, que termine - e que termine logo. Eu acho que ensaiei este texto 10 vezes. Cada vez ele começava de uma maneira diferente, mas em todas o fim era o mesmo... Mais ou menos como a ordem dos fatores que não alteram o produto... Exatamente como X, que não importa qual equação você utilize, encontrará a resposta correta. Apesar de não gostar de matemática, eu assumo que ela seria muito boa em se tratando de sentimentos se as minhas contas de mais dessem sempre dois. Mas não é assim que as coisas funcionam, então não vou prosseguir com o raciocínio lógico. Lógica é tudo aquilo que me chama de louca, em momentos como este. Que me diz que eu estou errada e que é só esquecer e seguir a diante. “Na lógica”, você passa a borracha e faz outras contas; tenta outra fórmula, ensaia outra equação e tudo certo. Você vira a página e vai cuidar de outro problema. Acontece que nenhum sentimento é um triangulo equilátero, nenhum relacionamento dá certo porque os ângulos são congruentes. Dão certo porque descobrimos o X em um triângulo isósceles. Afinal de contas, ninguém é perfeito. Eu voltaria atrás em inúmeras coisas se - e somente se - como em uma equação matemática, as coisas na nossa vida se arrumassem do meio para o final. Eu me lembro de voltar atrás nas questões das provas do Ensino Médio, mudar um exponente no meio da equação, ou uma variável, e achar a resposta certa. Mas eu não precisava mudar o começo, e eu não o mudaria no nosso caso também. Porque no começo, a nossa probabilidade, mesmo em um experimento aleatório, era muito mais favorável. Era tudo mais doce, mais leve e muito mais divertido. E mesmo sabendo que não há lógica na diversão, foram essas memórias que me fizeram vir aqui hoje e escrever. Eu não estou escrevendo isso porque o amo, eu não resolvi gastar palavras movida por uma equação apaixonadamente incontrolável e avassaladora. Estou escrevendo isso, porque um dia, uma fração me fez mudar o caminho, excluir uma variável e a raiz extraída era bem diferente do que eu queria, mas não mudou o que eu achava do termo inicial. Embora eu não goste de matemática, como já afirmei, eu sempre acreditei em números, porque não há equação que se forme sem tais, assim como não há sentimento que viva (e para morrer ele tem que viver) sem que antes você o assuma. Você foi uma das pessoas mais bacanas que encontrei no meu caminho e, embora nossas contas não tenham dado certo, embora a variável tivesse que ser excluída para que eu pudesse continuar a equação, vai ficar para sempre na minha memória. Se foi uma conta de produtos notáveis, resolvida em uma só linha, ou uma sequencia de Fibonacci – cujo termo é a soma dos seus dois anteriores e, portanto, não tem fim - não importa... Não há lógica ou matemática que explique (equa)ações assim. Eu o exclui, porque não sabia, agora, solucionar esta equação, mas um dia nós nos tornaremos fórmulas conhecidas e haverá convivência outra vez. Por tudo, e por nada, obrigada. E que você seja feliz como um jovem que resolveu o enigma de Newton, após 350 anos.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Agosto.

Os dias passando voando e eu querendo que até Agosto dure mais!

Fotos de sexta-feira passada, no casamento de Iael e Vinícius.









terça-feira, 26 de julho de 2011

Definitivamente, é a minha frase do mês:


"Eu amo todo mundo. Alguns eu amo ter por perto, outros eu amo evitar, e tem aqueles que eu amaria, com toda gentileza e elegância, dar um soco."

Vai, Julho, já passou da hora de você acabar. Por mais que Agosto seja ruim (esse mês do cachorro louco!), nada pode ser pior do que você!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Google+

Eu tentei usar o Google+ por 2 dias e já o odeio. Ele sumiu com TODAS as imagens do meu blog. O que eu faço? =/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Não adianta, nem todos dão valor.

Maluca, complexa, difícil, temperamental, chata, ciumenta, apaixonada, exagerada e companheira. Sou tantas coisas que nem sei dizer!
E eu sou um monte de defeito também. Uma mala chata, vazia e pesada. Mas, poxa, acima de tudo sou do bem.
Quero bem e desejo que todos sejam felizes, assim como eu quero ser feliz também.
Eu não passo o dia tendo ideias diabólicas para prejudicar alguém, nem bolando vinganças. Não dou meus passos seguindo um planejamento bem elaborado; na maior parte das vezes, saio por aí sem um plano no bolso: o que rolar, rolou. E eu consigo, com tudo, sentir felicidade em cada pedacinho da minha vida.
Para finalizar, minha gente, eu trabalho com o coração. Eu me dedico, eu me entrego, vibro e choro. Luto para vencer os desafios, encontrar as soluções. Eu me esforço para superar as expectativas e vibro com o conjunto. Mas eu sou boba, fico esperando tudo em troca.
Hoje eu me magoei de uma forma que não esperava: foi um soco no estômago. Daqueles que te deixam sem palavras, sem fôlego. Não esperava e aconteceu.
A gente passa uma boa parte da vida procurando palavras para momentos como esse, mas quando chega você se cala.
Nem todo seu esforço, nem toda dedicação do mundo. Nada que você faça, nada que lhe pareça correto... Nada tem valor para quem não quer dar valor.
E você acha que é justo, mas não há nada de justo aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Defesas, acusações, muita especulação e o dobro de chateação.


Hoje meu texto é um desabafo.
Muita gente diz por aí que sinceridade demais também pode ser um defeito. Mais ainda! Algumas dessas pessoas têm usado isso como desculpa e saem dizendo por aí que, se pecam em algo, é no excesso – de sinceridade.
Eu conheço muitas pessoas assim. Aliás, eu conheço muita gente de um monte de jeito. Mentirosos compulsivos e mentirosos assumidos. Sinceros excessivos e pseudo sinceros.

Recentemente, eu soube de algumas coisas que me deixaram extremamente chateada e pensando, mesmo hoje, alguns dias depois, por que diabos as pessoas têm necessidade de inventar histórias umas das outras...
E olha que, neste caso, pior do que inventar é acreditar na própria sinceridade. É gritar, diante dos fatos, e levantar uma bandeira que não consegue moralmente defender.
Essa pessoa que passa o dia reclamando da vida, dos que estão à sua volta, dizendo que todo mundo fala da vida alheia, agressiva e “reclamona”... É, no fim, a pessoa de quem mais recebo mentira.
Eu acho uma pena, claro. Afinal, quem mente, antes de tudo, vive uma vida de mentiras que só prejudicam a própria pessoa. Sem falar que um dia todas as máscaras caem. E qual será a mentira capaz de encobrir todas as outras?

Por mais que eu quisesse deixar isso passar em branco, não consegui hoje por um sentimento puro de revolta, coisa boba, que passa... Mas se eu não escrevesse, pelo menos aqui, talvez ficasse entalada por tempo demais.
Mentir é muito mais do que contar algo que você sabe que não condiz com a verdade. Quando envolvemos terceiros, mentir significa colocar em cheque a moral da outra pessoa, significa testemunhar fatos ocorridos e prejudicar em níveis estratosféricos. Sendo assim, é desvio de conduta – na minha opinião, do mesmo nível daqueles que matam e roubam.
Em outras palavras, é horrível e inadmissível. E não passa quando você diz “mas eu sou assim”.
Mesmo um julgamento torto, daqueles que terminam com a frase “é minha opinião”, deve ser pensado e repensado se envolver outras vidas, outras opiniões e outros julgamentos.
O mesmo direito que você tem de viver “em paz”, todas as pessoas também têm.

terça-feira, 21 de junho de 2011

É muita informação!

Ando numa fase (total) uninspired (para textos).
Ideias para eventos, tematização de festas, etc, isso está relativamente fácil, mas os textos... Eu não sei. É como se tivesse perdido alguma coisa no meio do caminho. Às vezes releio umas coisas antigas e penso que não sou a mesma pessoa.
E não sou mesmo, claro, mas não dá para perder apenas peso (hehehe)? Tenho que perder as palavras, as ideias textuais?
A verdade é que tenho a nítida sensação de ser tão bombardeada por informações diversas que perco a direção. Não é mais aquela coisa que estudei na faculdade, do consumidor que recebia um zilhão de informações nas propagandas. É fato, é real, é diário, é agora.
Aí eu vejo um vídeo legal e, logo em seguida, um blog bacana. Alguns posts dos meus amigos no Facebook geram comentários interessantes e a TV ainda me traz boas informações. Quer dizer, como faz para falar de tudo isso? Qual é o critério de escolha?
Tem muita coisa bacana acontecendo ao mesmo tempo. Tem muita gente dizendo coisa interessante por aí. Tem muito vídeo que acrescenta e tem muita coisa divertida.
Para mim, nunca a informação foi tão democrática quanto agora. E eu fico feliz à beça de ver que todo mundo pode ter/ser/ver o que quiser.

E já que falei em informação, vai alguns links que vi hoje e gostei muito (clique nos títulos abaixo para visualizar):

- Moda para todos.
Adorei a ideia do Chata de Galocha de perguntar sobre moda para quem realmente faz acontecer o maior evento de moda do Brasil, e adorei mais ainda ver que hoje todo mundo entende da coisa.

- Show.
Americanos são referência em espetáculo não é por acaso. Muito legal essa performance no America’s Got Talent, Team Iluminate. Quero reproduzir em um dos eventos da Lummi.

- Para entrar para história.
Não foi do cinema que saiu a cena mais romântica dos últimos tempos. No meio de um motim, que ocorreu por causa da derrota sofrida pelo time de Vancouver, o namorado resolver confortar a namorado que ficou em pânico e tudo é registrado. A cena (linda!) rodou o mundo e já faz parte dos beijos mais bonitos da nossa história.

- Celebremos “o blues, e a bossa, sem esquecer o samba”.
Fãs do incrível Chico Buarque congestionaram o site do cantor a espera da primeira música do novo álbum, que sai dia 20 de Julho de 2011. Confira a música.

- Direito de resposta.
A Coca-Cola criou um vídeo incrível, traduzido em diversas línguas, que dizia “Existem razões para acreditar. Os bons são maioria”, mas muita gente achou hipocrisia e houve quem desse uma resposta. Eu não sei direito qual é a minha opinião, mas concordo com ambos, e ainda acho que é simplesmente incrível a capacidade do ser humano de ver sempre o lado bom das coisas.
Sei lá. Nem tanto ao mar nem tanto a terra, vamos acreditar que tudo pode ser melhor, mas não vamos negligenciar a realidade.

- A terrível história.
Sem comentários. Todo mundo deve ler.

terça-feira, 7 de junho de 2011



Um ano de sumiço! Aliás, mais! 1 ano e 4 meses. Talvez eu devesse ter feito uma comemoração no dia 24/02 ou algo parecido, não é?
Errado.
Mas antes que eu largue completamente o blog, resolvi reaparecer, porque ando cheia de ideias e coisas para serem compartilhadas. Não sei se é o meu trabalho, mas acontece que tenho visto coisas legais, vídeos, posts, notícias, reportagens, enfim, uma porção de coisas que poderiam estar aqui e não estão.
Às vezes eu dividido com o pessoal lá do Facebook, às vezes no Twitter, e às vezes sumo de lá também...
É uma preguiça e uma falta de disciplina, porque eu sei que se tivesse seguido o mesmo ritmo desde de 2002 (ano do meu primeiro blog, que recebeu menções em jornais e revistas por aí), talvez eu tivesse um blog bem legal, rentável e cheio de acessos, não é mesmo? rsrs
Bom, mas a vida é uma caixinha de surpresas – principalmente quando a gente fica com preguiça e não abre a caixa. E cá estou eu, de volta!
Então vamos começar tudo do zero?
...

Olá, como vai?
Meu nome é Ana Luisa, sou publicitária, formada em MG e atualmente moro em Brasília-DF.
Depois de agências (inclusive uma minha), televisão e shopping, eu hoje trabalho em uma empresa de eventos sociais (formaturas, casamentos, aniversários, eventos empresariais etc). Cuido da criação e do marketing, assim como sou responsável por projetos de tematização de eventos, isto é, fico pensando (e repensando) o que fazer para uma festa ser exclusiva, diferenciada, temática etc. Estou quase pedindo emprego pra fazer as festas do BBB! Hehehe
Whatever! Em Agosto completo 2 anos de Brasília.
Quem me acompanhou por aqui sabe o quanto odiei essa cidade, no começo. Hoje adoro e não troco por qualquer lugar, não.
Brasília tem lá seus defeitos, quem não tem? Às vezes é fria demais, vazia, com pessoas distantes... Por outro lado, é bom saber que a rotina entretém as pessoas, obriga-as a cuidar de suas próprias vidas e a buscar sempre o melhor, o crescimento.
Enfim, a verdade é que, como camaleão, me adaptei ao lugar de tal forma que hoje me sinto realmente parte.
E quando eu penso no céu de Brasília... Ah, o céu! Não há arrependimento!
Espero que estejam todos bem. De agora a diante, assim como em outras coisas (que ainda vou contar aqui), espero ter mais disciplina com esse blog!
Bacini.




PS.: A primeira foto é de sábado passado, quando eu estava voltando de uma festa. A segunda é de reprodução.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quase todos os dias eu me deparo com alguma coisa bacana.
Diariamente vejo algo que gostaria de guardar, por uma razão ou por outra.
Em geral, eu guardo.
Mas e depois?

Estranho, mas já nem lembro porque guardei aquilo, porque vi e quis trazer comigo.
Por que diabos trouxe?
O que houve?

Quando a gente começa a se perguntar, percebe que houve um atraso e o que era importante, a ponto de ser guardado, passa a ser... Nada. Às vezes nem lembrança.

Então, podemos nos forçar e manter aquilo ali por perto, mesmo sem entender, só para fazer volume e não dar o braço a torcer. Ou podemos, ainda, fazer aquela limpeza, na casa e na alma, deixando passar tudo aquilo que não nos é mais útil, que não nos completa, não nos faz sorrir, não nos constrói sonhos...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

É verdade, embora pareça letra de música baiana, que o carnaval é sinônimo de extravasar.
E extravasa quem libera do peito todos aqueles sentimentos mantidos num esconderijo qualquer; extravasa quem perdoa um amigo, quem não resiste a uma ligação ou quem deixa aquela coisa boba passar sem briga.
Extravasa quem consegue dar aquele passo à frente, ainda que a bebida tenha dado um empurrãozinho.
E quem se declara, quem chora assumindo uma dor de amor, quem grita e quem vibra por beijar alguém também extravasa; extravasa uma vida que existe dentro de nós, reúne energia e faz 5 dias valer por 1000 em que ficamos calados.

Eu prefiro extravasar. Prefiro morrer de chorar, na frente de tudo e de todos, do que abafar minhas lágrimas no travesseiro; prefiro gritar que amo e gargalhar com meus amigos do que sair por aí distribuindo sorrisos falsos, fracos e distantes.
Prefiro abraços apertados, chorar de rir, cantar músicas sem letra e fazer piadas que só quem também extravasa vai entender.

E eu vou alimentar diariamente essa minha vida extravasada, muito mais humana e com novos amigos.
Vou superar a distância e qualquer ponta de insegurança. Vou fazer os receios desaparecerem, vou engoli-los junto com um gole de cerveja e lembrar que verdades não devem ser vomitadas, devem ser extravasadas, divulgadas, repartidas e aproveitadas – seja carnaval ou não.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Seis meses

Que tempo é esse?
Correria, lágrimas, uma saudade impressionantemente dolorida, muitos acontecimentos, novidades, adaptação (e a falta dela), novos amigos, novos caminhos, novas estradas, novas ruas...
Vizinhos ainda desconhecidos, muito trânsito, muita tensão, metas, sonhos, conquistas e anseios.
De que mais esses 6 meses foram recheados?
De instabilidade, insegurança, vazio e medo.

É, eu me mudei.
Hoje, quando alguém me pergunta, já aqui em Brasília-DF, por que me mudei, um filme passa na minha cabeça...

Na semana em que aqui cheguei, encontrei uma cartinha que enviei aos meus avós, quando tinha 8 anos.
Eu morava em Goiânia, eles em Brasília, e a carta dizia não só sobre a minha saudade, mas sobre a impossibilidade de vir visitá-los: eu tinha que estudar, estava escrito, para chegar aonde eles chegaram e, assim, vir definitivamente para Brasília.

Eis que 16 anos depois, sem nem ao menos lembrar dessa carta, aqui estou eu.

A verdade é que passei boa parte da minha vida dizendo que me mudaria para cá... Coisa de adolescente que passa férias na cidade grande e acha que aquilo ali é tudo que sonhou...
Mas o fato é que eu estive aqui tantas vezes antes que achava que não poderia estar errada a respeito da mudança, mas eu esqueci de considerar os fatos.
Mudar não é fácil e não se trata apenas de uma barreira geográfica. Aliás, a barreira geográfica é a menor que enfrentamos.
Antes vêm as questões sócio-culturais, a adaptação a um ambiente, que pode ser bastante hostil, às novas pessoas, aos novos costumes e, sobretudo, à ausência da família e dos amigos.

Não nego, no entanto, os benefícios que as mudanças também trazem.
É que trabalhar (e batalhar), lutar e conseguir vencer tem lá seu valor...
;)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eu não estava com raiva dele, mas tinha todos os motivos...
Quando, então, eu vi a foto, aquele seu sorriso me fez lembrar por que eu nunca ficava com raiva dele de verdade.
Eu ficava era com mais vontade de encontrar, abraçar, beijar e rir.

Ele sempre me fez rir e alguém assim não pode despertar qualquer sentimento ruim – apesar dos pesares.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tanta coisa aconteceu neste ano, tantas mudanças, tantos planos, tanto trabalho..,
E eu sei exatamente por onde começar este texto: agradecendo.
A Deus, a minha família, aos meus amigos, ao meu trabalho...
Foram mudanças boas e radicais.
Mudar de cidade, mudar de vida...
Finalmente, correr de verdade em busca dos meus sonhos e lutar, com unhas e dentes, pelo o que eu quero e pelo meu crescimento enquanto pessoa.
As marcas são muitas, e reais.
Depois do fim do encontro da firma, por exemplo, tenho roxos por todo o corpo, uma gripe para dar e vender e uma satisfação indescritível.
É óbvio que ainda há muita coisa errada, muita coisa para consertar e muito por se fazer, mas o alívio que tomou conta de mim, ontem, à noite, colocou meus pés no chão com uma vontade tremenda de continuar crescendo e batalhando.

Não vou ser hipócrita e dizer, agora, que não pensei em desistir... Ao contrário! Quantas vezes chorei e quantas vezes disse a mim mesma que isso não era vida.
Pedi socorro, fiz drama, chorei de dor física e emocional.
Não sei agora, sinceramente, dizer se valeu a pena (respondendo a pergunta que tantas vezes ouvi dos meus amigos), se as coisas poderiam ter sido um pouco diferentes... Sei que o resultado foi bom e por isso eu agradeço.


A todos, um Feliz Natal..
E que o próximo ano seja de concretizações, energias positivas, mudanças e felicidade.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

eu quero.


Queria que todos os bons sentimentos fossem recíprocos.
Queria que aqueles que eu julgo meus amigos fossem sempre sinceros comigo.
Queria que quando o sentimento passasse, acabasse, virasse qualquer outra coisa, as pessoas se avisassem, cumprissem um aviso prévio...
Alguém aqui acha que é muito querer evitar a surpresa da ruptura?
Queria que o amor fosse para sempre, que fosse verdadeiro.
Esse amor de hoje, que todas as pessoas dizem sentir, banalizando o ‘eu te amo’, não é verdadeiro. É qualquer outra coisa, menos Amor de verdade – esse com letra maiúscula e tudo.
Queria que as pessoas se abraçassem mais e com mais carinho.
Queria sinceridade...
Sim, eu gosto. Não, eu não gosto. E nada de mentiras.
Queria que o horizonte existisse para todos, ao invés do sol brilhar para uns poucos.
Queria que a moça que vai passando na rua lá em baixo, absorta em seus próprios pensamentos e alheia a movimentação que a cerca, tivesse as mesmas oportunidades que eu e vice-versa.
Queria que não houvesse loteria, porque assim haveria riquezas suficientes para todas as pessoas.
Distribuição. Igualdade. Repartição. Doação.
Queria que as pessoas simplesmente se entregassem, ao invés de ficarem bolando planos, jogadas e planejando todos os passos de uma relação.
Queria mais uma porção de coisas...
Mas agora, para esse exato instante, quando sou acometida por um turbilhão de pensamentos, eu acho que queria uma coisa bem simples... Um sorriso. Um abraço.
Queria Montes Claros e meus amigos comigo.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ausência

Sem melodramas ou justificativas furadas sobre o porquê de nada estar sendo postado aqui: eu simplesmente não tenho tido tempo.

Passei só para saber se estavam todos bem...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ansiedade

Ansiedade é aquela coisa que toma conta da gente e que nem parece sentimento.
É muito mais forte, muito mais avassaladora do que um sentimentozinho...

A ansiedade destrói os nervos, corrompe a alma e nos faz, na maioria das vezes, tomar atitudes das quais depois nos arrependemos amargamente.

Ansiedade: uma palavrinha para 'estou fora de controle'.

sábado, 11 de julho de 2009

Frases para você (E que um pouco de verdade seja dita)

"Mas dessa vez tô ignorando o telefone. Mesmo que ele fique no meio das minhas pernas o dia todo esperando um telefonema seu. Mas você jamais vai saber disso. (...) E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você. Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. E eu simplesmente não agüento mais ninguém indo embora. Porque nessa vida maluca só se dá bem quem ignora completamente a brevidade da vida e brinca de não estar nem aí para o amor. "


"Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."


"É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer,implorar.
É triste lembrar como eu ria com ele.
Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa?
Ele sabe, ele sabe."


"Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer."




E eu espero que você entenda que por de trás de cada letra dessas há um "eu te amo" e "vem cuidar de mim".

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Como é que se faz? Como é que se vive?

E um dia acordou e percebeu que tinha que fazer mais por si mesma.
Não foi o sol nem a forma com que foi acordada. Tampouco foi um sonho, na noite anterior, nem as pessoas que encontrou, ao amanhecer...
O que a despertou foi uma simplesmente percepção, como um insight e uma sensação de que é preciso mais na/da vida.
Mais amor, mais empenho, mais batalhar, mais correr atrás do que se quer, mais verdade, mais disposição, coragem, mais disciplina...
Mais amor!

Ela sabia tudo isso.
Só não sabia por onde começar.





Em tempo: Ontem, assisti, pela qüinquagésima vez, ao filme Casablanca. ^^
Incrível, como sempre!

domingo, 5 de julho de 2009

Grey´s Anatomy

Podem falar o que quiser: eu AMO Grey´s Anatomy!



É um vício quase ridículo, mas eu gosto... Adoro a saga, a trama, a forma com as histórias nos envolvem, como os personagens mexem comigo.



Adoro a trilha sonora, adoro a forma como falam de relacionamentos... Adoro o jeito com quem cada episódio traz um liçãozinha de moral.



É como uma overdose, não nego, mas nem abro espaço para especulações do tipo "é uma cópia barata de ER".
É incomparável, porque são séries distintas - e ninguém nunca quis que fossem iguais.

Bah! Grey´s Anatomy acaba comigo; fico parecendo uma mocinha.



Pronto. Falei.
Então assistam, porque eu...
Bem, eu já preparei meu capuccino para o final da Temporada.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sem Google

Você sabe responder quais são nossos representantes dos poderes Executivo e Legislativo?

Não vale pesquisar no Google! rs

sexta-feira, 26 de junho de 2009




Eu vi uma piadinha sobre a morte de Michael Jackson, então resolvi responder...

Mor-reu!
Mas, apesar de tudo, o cara foi uma lenda (merecidamente). Líder de uma banda em que ele era o caçula (tinha 9 anos), vendeu trocentas milhões de cópias, fez um zilhão de cirurgias plásticas para se tornar um monstro (td bem... por isso ele ñ era uma lenda; tem gente que já nasce monstrinho, né?!), fez o album mais vendido da história (Triller - 106 milhões de discos vendidos e a pirataria nem era nossa parente!!!), foi pioneiro diversas vezes, quando inovava em seus clipes e criava uma própria linguagem... O cara misturava rock, pop, blues... o escambau a 4! Efeitos especiais, dancinhas ridículas... Pensa quantos milhões de pessoas não tentaram, ao longo desses 40 e tantos anos, fazer o mesmo moon walk!!! Tudo bem que no 'final dos tempos' o cara virou uma bizarrice, mas até no planeta bizarro que criou ele foi pioneiro, lenda!
Podem falar: comedor de criancinhas, dono da Never Land... Até quando morreu deixou dívidas monstruosas (com o cancelamento dos shows, inclusive), mas o número de venda dos CDs já está aumentando!
Ou seja: Lenda!
Fato! rs

terça-feira, 23 de junho de 2009

Nem aí nem aqui!

A verdade é que a gente passa a vida querendo estar “nem aí” para todo mundo.
A gente enlouquece e diz que está procurando a felicidade, mas é isso aí: não estar aí para ninguém.
Esse é o segredo!
Ser dona de si mesma, do seu nariz, da sua vida e não fazê-la dependente de outra pessoa, a não ser de você mesmo.
Não adiantam livros de auto-ajuda, terapias, horas de conversas com as amigas... Muito menos um filme (e livro) que diz para você canalizar as energias em prol daquilo que deseja. Aliás, isso a gente já faz todos os dias, normalmente, sem pensar... É o positivismo, de Augusto Comte, travestido de século XXI.
Mas a questão é: tudo isso depende de quem? De você. Por isso o lance é aprender a estar nem aí para todo mundo!
Amanhã você vai acordar e vai ver que o dia é muito mais bonito. Vai querer aproveitar as horas, o sol, o tempo e não vai nem dizer que o calor está insuportável.
Está suportável e bom. Você está vivo.
E tem amigos, tem família, trabalho, estudos...
Então vai ver um filme sozinho, vai comer pipoca, vai rir com as amigas, vai sair só para uma caminhada, vai usar pijama na frente dos vizinhos sem se envergonhar, vai sair para dançar, vai cantarolar no caminho de casa para o trabalho, vai contar piadas bobas e se divertir tudo com isso. Vai amar tudo isso.
Quando você aprende a não estar aí para ninguém, deixa de sofrer por que alguém lhe deixou. Deixa de sofrer por pessoas que não têm absolutamente nada a ver com a sua vida. E aí, na verdade, começa a ter pena dessa pessoa por que ela lhe perdeu.
É uma ação sincronizada como a rotação da Terra. Natural. Espontânea.
Você aprende a ver o mundo além da casca e ganha muito mais vontade de viver.

O melhor de mim

Mais do que irmão, amigo e companheiro.


(Juninho, quando passou no vestibular, e eu)

Todos os dias, quando acordo, mesmo sabendo que tudo poderia ser diferente, eu me olho no espelho e tento ser alguém melhor só para ser digna de tudo aquilo que você me dá!

Feliz aniversário, Preto!
Te amo!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vou abrir o blog

... Para quem sabe falar melhor do que eu!

Trechos de Tati Verdade Bernardi.

“Só quem tem o poder de te fazer sentir viva, pode fazer você se sentir morta. Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte. Só quem tem o poder de tornar o mundo leve e fazê-la flutuar, também pode afundar sua noite e fazer com que seu corpo se arraste pelos restos que sobraram da festa.
Aonde está a força de negar um desejo se enquanto ele não é saciado continua existindo?
Desejos nascem, ocupam lugares interessantes do seu corpo, e não morrem antes de um formigamento exausto de prazer, uma manhã suja de arrependimentos, hálitos estragados de amargura e clicks que a vida nos dá, também chamados de momentos de verdade, que em muito se parecem com toques de mágica para você sair do estado encantado e falso da imaginação.
O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens.
Você pensa que é forte sendo moralista, respirando fundo, contando até mil, sumindo da festa, rezando, desviando sua atenção, mas ele está lá, num bar com amigos, te olhando de longe.”



“Mas se antes meu coração ardeu e se assustou de pecados, agora ele chora de saudade, de covardia e de aceitação. Ele está puro e nem por isso tranqüilo.
Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. E o fim pode ser um simples enjôo ou, na pior das hipóteses, a morte.
Mas você viveu. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele.”



“Você está aqui. Em cada linha que eu escrevo tentando ser boa redatora, em cada momento correto que eu me agarro para não deixar você errar, em cada provocação estratégica para você nunca desistir de insistir em errar.
Você está aonde eu quero chegar, em tudo que eu quero negar, muito presente.
Não quero uma só uma escapadinha, não quero uma vida ao seu lado. Não quero nunca mais te ver. Queria ter dez minutos com você, o bastante para não mudar minha vida em nada. Quero outra vida. Não estou nem aí pra você. Só penso em você. Você é meu amigo, você é um conhecido, você foi a melhor noite da minha vida. Mais do que qualquer certeza, confusão é paixão.
Quis demais que você fosse embora, quis demais que você ficasse pra sempre, quis não pensar, me agarrei numa lógica fria que berrou no meu ouvido que toda ação tem sua reação.”



“Entenda cada som, de cada letra, de cada palavra, de cada frase, de cada sentença, de cada idéia carregada de desejo, como um grito de cada parte do meu corpo que ficou lacônica quando sua presença física abandonou a festa.”


“Tive medo de ser só desejo, porque para mim sempre foi mais. Prefiro ser perseguida pelo meu desejo, que não tem dia para acabar, do que ser abandonada mais uma vez pelo seu, que dura no máximo três horas.”




sexta-feira, 19 de junho de 2009

Conhecimento compartilhado é a melhor coisa que existe!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

"...deixar vir e deixar ir o tédio. Deixar vir e deixar ir a dúvida. E eu fico aqui mais uma vez, tão esperta".







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Eu levei o Barack, meu cão, para ser sacrificado, hoje cedo.
Estou triste por isso. Triste por fazer o que não quero e por não fazer o que quero.

Deixa ir.
Daqui a pouco eu venho outra vez...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

No princípio, Deus criou a terra e o céu. Ou pelo menos é o que dizem.
Ele criou os pássaros do ar e os animais selvagens da terra. E Deus olhou sua criação e viu que tudo era bom. Aí Deus criou o homem e, desde então, tudo tem sido um desastre.



A história continua e diz que Deus criou o homem à sua própria imagem, mas não temos muita prova disso. Afinal, Deus fez o sol, a lua e as estrelas e o homem só fez besteira.
E quando o homem se vê numa encrenca, o que é quase sempre, ele apela para algo maior que si mesmo, como amor, fé ou religião, para dar sentido às coisas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Caixas de pizza e vida de estudante

Eu nunca morei em república. Na verdade, eu já até me formei... Mas, quando eu vi esse vídeo, a primeira coisa que pensei foi: 'que útil! Qualquer morador de república gostaria de um desses'.

Tão prático!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

cut out

Existe uma razão pela qual algumas pessoas aprendem a manejar bisturis. Não sei se é pela sensação de se tornarem cientistas frios e implacáveis ou para fingir que são destemidos. Mas a verdade é que alguns, ainda que lá no fundo, acreditam que podem cortar fora aquilo que nos assombra.
Fraqueza.
Fragilidade.
Morte.


Não são só os cirurgiões. A verdade é que não conheço quem não seja atormentado por algo. Ou por alguém. E tanto faz tentarmos cortar a dor fora com um bisturi ou empurra-la para o fundo do armário, nossos esforços normalmente fracassam. Portanto, o único jeito de limpar as teias de aranha é virar a página... Ou fechar o livro. Para finalmente descansar

domingo, 7 de junho de 2009

Segundo o Orkut, "change is the law of life".

No decorrer da vida, a mudança é inevitável.
Novas técnicas cirúrgicas são criadas, as formas comunicacionais são aperfeiçoadas, as tecnologias evoluem... Inovação é tudo.
Nada continua o mesmo por muito tempo.
Ou nos adaptamos à mudança ou ficamos para trás.



Mudanças. Não gostamos delas.
Temos medo delas.
Mas não podemos impedi-las de chegar.
...
Crescer dói. Se alguém disser que não, está mentindo.
Mas esta é a verdade: às vezes, quanto mais as coisas mudam, mais continuam as mesmas.
E, às vezes... Às vezes, a mudança é boa. Às vezes, a mudança é tudo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quanto mais disponível ele se torna, mais eu me afasto.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

SEREIA

- Flavin Ribeiro

Sereia volta pro mar
Sonho e esperança de um amor sem final
Sereia volta pro mar
Volta depressa, aqui não é o seu lugar

Rabo de baleia
Olhos de princesa
Azuis como a água do mar

Natureza bela
É simplesmente ela
Atenda meu pedido
Então... Volta pro mar!

Só tropeça quem anda
Só enxerga quem vê
Quem voa tem asas
Querer é poder

Peixe é escama
Pele é mulher
Metade, metade
É o que você é

Sereia volta pro mar
Sonho e esperança de um amor sem final
Sereia volta pro mar
Volta depressa aqui não é o seu lugar

Água doce não
Salgada sim
Barbatana rosa
Amor sem fim
Conchas a se abrir
Pérolas a revelar
Cabelo de ouro
Oceano no olhar

Só tropeça quem anda
Só enxerga quem vê
Quem voa tem asas
Querer é poder

Peixe é escama
Pele é mulher
Metade, metade
É o que você é

É o que você, sereia... É o que você é




*Logo, logo vou jogar essa música no Youtube para que vocês possam conhecer. Sou suspeita, porque adoro o trabalho do Flavin, mas ela é realmente linda! =)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Na convivência diária, pessoas se doam, trocam o que podem, trocam um mínimo.
Recebem um ‘olá’ e devolvem outro. Recebem um abraço e devolvem um beijo...
É uma troca.
Lá e cá. Cá e lá.
Assim é e deve ser a convivência entre pessoas.
Há aqueles que dão remédios. Dão conselhos. Ou, em boa parte do tempo, dão atenção total. Mas, de longe, a coisa mais difícil de dar a uma outra pessoa é a verdade.
A verdade é difícil.
A verdade é constrangedora.
E muitas vezes a verdade dói.
As pessoas dizem que querem a verdade... Mas querem mesmo?

domingo, 31 de maio de 2009

Na vida só uma coisa é certa, além da morte e do imposto de renda. Não importa o quanto você tente, não importa o quão boas sejam suas intenções, você vai cometer erros. Vai magoar pessoas. E será magoado.
E se quiser se recuperar... Só há uma coisa que pode dizer: eu o perdoo.


Perdoe e esqueça. É o que todos dizem.
É um bom conselho, mas não é muito prático. Quando alguém nos magoa, queremos magoá-lo de volta, queremos feri-lo. Quando alguém nos engana, queremos ter razão.
Sem perdão, velhas rixas nunca serão resolvidas. Velhas feridas nunca cicatrizam. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a boa sorte de esquecer.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dica

Quando em BH, a toda hora, Cristovam (meu amigo e colega de pré-concurso) dizia, imitando seu avô: o que mais falta inventar?!
Virou uma máxima do final de semana.
Algo a ser dito descontraidamente, ironicamente e muitas vezes com perplexidade sim, por que não?
Afinal, compulsivamente temos nos deparado com coisas que antes nem imaginávamos... Invenções da pós-modernidade. Coisas fantásticas, ainda que dispensáveis.
E eu estava pensando nisso hoje, quando encontrei, por acaso, a comunidade do Orkut "Livros para Download".
Interessante, pensei eu - sem muita crença antes de acessar.
Mas, de repente, me deparo com livros que estudei recentemente na faculdade, disponíveis ali, 'a um passo de um click'.
Coisa mais fantástica!
Pirataria? Sim, sem dúvida.
Mas como não pensar nos milhares de brasileiros que, em decorrência de políticas do governo Lula, tiveram acesso às universidades, mas não às informações, fontes e livros que servem de base na construção do conhecimento?
É inegável o benefício que uma ação como essa, se bem disseminada e utilizada, pode trazer.


Bem, está aí a minha dica! Acessem, divulguem da maneira mais correta que pensarem.
Acho que esse pode ser um bom 'negócio' para todos. :)


Acesse aqui!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Epidemia para uns...

Pandemia para outros.

E eu não estou falando da Gripe Suína, não. Estou falando da onda de micaretas que tomou conta do país, depois de Feira de Santana.
Diz o Desciclopédia (sim, eu estou viciada nele) que Montes Claros tem 54 micaretas por ano. Quase uma por semana (obviamente, foi uma ironia).
Por aqui as pessoas sempre reclamam de falta de dinheiro, mas não falta o do abadá.
E isso ocorre em quase todos os cantos do país. Mais de 50% do nosso PIB é decorrente dessas festas carnais, e eu não digo que ocorrem muitas mortes, mas é fato que os hospitais têm um aumento considerável no número de atendimentos/dia (a maioria em decorrência do abuso do álcool).
Como diz o Nizan Guanaes, "é muita liquidez! Só podia dar em crise".



Para mim, especialmente, as micaretas são sinônimos de prosperidade. A agência fica a mil por hora, o trabalho, embora intenso, é divertido e, quando os micareteiros comentam o resultado (por exemplo falando de um abadá bonito) é também gratificante.
O lado ruim? Passar mais dias pesquisando, escrevendo e criando para/sobre/com 'axé' do que qualquer outra coisa.
Às vezes dá até aquela sensação de overdose, já que eu começo a viver esse clima de micareta antes que toda a movimentação de fato ocorra e termino muito depois que o trio já parou.
Noutras vezes, como agora, antes que a vibração do trio tenha sido esquecida pelo meu corpo (afinal não só trabalho para, como participo de micaretas) eu já sou obrigada a escrever sobre a próxima... Preparando projetos de captação de recurso, bolando abadás, panfletos, spots etc.


Mas, se parece que estou falando mal, devo lembrar que acho esse tipo de festa muito bacana, primeiro porque sou adepta das percurssões e da melanina que corre solta em ritmo frenético, mas compassado e envolvente; depois por causa da notória movimentação da economia local. Isto é, é inegável o benefício desse tipo de evento para a economia do município realizador, uma vez que oportuniza a inclusão de diversos comerciantes originários dos mais variados setores da economia regional.
Esses comerciantes, que em sua maioria atuam na economia subterrânea, esporádica, prestam serviços eventuais, sendo este um traço importante da economia de Montes Claros, por exemplo, que tem como um vetor relevante o comércio não contabilizado.
Além disso, em sentido lato senso, a micareta auxilia Montes Claros na criação de uma imagem de cidade receptiva, aberta, com sua dinâmica capaz de atrair pessoas da mais diferentes localidades do país - movimentando bares, restaurantes, hotéis, taxistas etc.

Apresentando dessa forma, nota-se a importância social e a funcionalidade de micaretas como o Axé Montes e o Carnamontes, que, além de sustentar importantes pilares do município, ainda servem de entretenimento para uma considerável parcela da população.

Dito isto, postarei aqui algumas fotos do último final de semana – espero que atraiam mais atenção e que multipliquemos (feito amebas rs) os visitantes do meu humilde blogzinho. Rs

Beijos a quem é de beijos, abraços aos demais.


PS: Continuo testando layouts. Espero a opinião de vocês.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Democracia? Nem as crianças acreditam mais nisso! (Papai Noel - Fonte: Desciclopédia)

Ok.
Vamos aos fatos (adoro essa frase! rs): Democracia, assim como o Comunismo, na minha humilde opinião, é por demais utopia!
Alguns diriam, "mera utopia"... Que seja! Mera. Mas é muito interessante.
Veja, temos princípios. Ou, pelo menos, deveríamos ter. E deveríamos agir em torno deles também, oras!
E, sim, isso é pura teoria, mas e daí? É a partir daí que entendemos o significado real da Democracia e passamos a nos dispor dela; a usufruir suas "dádivas", consequências e conspirações...
Palavras bonitinhas ou não, quando aprendemos a lidar com a Democracia da forma mais realista que ela pode tomar, tudo passa a existir em função do nosso "bel prazer"...

"E esse papo todo para quê mesmo?"
Ah, sim... Agora é a hora em que eu justifico o título.
Pois bem, estou aqui para pedir que impliquem nessa Democracia e que participem das mudanças no meu mundinho virtual.
Eu ainda não cansei deste blog; tenho fôlego de sobra para tentar reanimá-lo e fazê-lo um terço do que já foi o Protesto Calado (o primeiro de todos! inigualável, sem dúvida!) e o Pra não ficar Calada (as criações textuais, em sua maioria, eram interessantes, mas o site que hospedava, conhecido popularmente como Webosta, não contribuía. E ele morreu quando o Webosta deixou de existir na Rede Mundial de Computadores.. Antes que eu tivesse tempo de salvar qualquer arquivo!).
Espero que vocês também não tenham deixado esvair toda a vontade de participar e contribuir. Além de tudo, somos participantes e contribuintes do mundo... Qual a diferença de ajudar uma amiga blogueira?! rs

A primeira mudança: layout.
Eu poderia tentar personalizar mais, mas a preguiça é muita! Brinquei um pouco com o Photoshop e o Corel (e ambos me dominam, porque eu não domino ninguém... rs) e fiz umas opções.
A primeira delas já está no ar, junto com uma outra alteração notável: a cor preta, substituindo o branquinho de todos nós!

Quero saber: ficou melhor, pior ou não fez diferença?
E a imagem no título: aceitável, nada a ver ou bacana?
Seguem outras opções para votarem também (e eu sugiro que depois deem uma olhada no site Desciclopédia... Não tem como não dar boas gargalhadas!):









quinta-feira, 7 de maio de 2009

Recomeçar

E um dia desses, nessa semana confusa que se passou, acordei achando que não estava nada certo na minha vida.
Que eu me perdi no caminho, que esqueci dos meus planos e do meu desejo de ser um mente brilhante, revolucionária, capaz de construir um grande feito para ficar na história!
Eu sabia que eu podia ser história.
Depois de algum tempo já não tinha tanta certeza.

Mas aí eu me lembrei de outra coisa, de algo que um dia me disseram.
Era ano passado e eu andava com essa “nova amiga”, uma nutricionista cheia de eufemismos e frases prontas (algumas até pedantezinhas), mas paradoxalmente uma pessoa divertida e agradável.
Falávamos de vida saudável e todos esses conceitos que o império das telecomunicações vive nos empurrando goela abaixo, quando ela disse que era possível reverter o ‘estrago’ de uma vida desregrada e impulsiva se até os 25 anos você resolver adotar esse “way of life” que as mídias tanto falam, “healthy life” e o que mais for – eu chamo de manchete da revista BOA FORMA.
O conceito em si é: deixe o “pau quebrar” até os 25, adote uma outra postura, depois disso, e viva feliz!
Ou não tão simplista assim, mas eu prefiro achar que seja.

Agora vamos aos fatos.
Embora não pareça (eu tenho sim um rostinho de menina e um jeito meio moleca de ser), eu estou mais perto dos 25 que imaginava – coisa de pouco mais de um ano. E algumas dessas mudanças que a “healthy life” exige precisam de um “start” agora para que eu possa me acostumar a elas e torna-las reais, concretas, praticáveis.
Além disso, depois que a gente forma, muita coisa muda e já não é possível andar a passos lentos.
Então eu resolvi começar hoje.
Se vai funcionar? Não sei. Espero que sim.
Se terei disciplina? Um dia eu tenho que aprender a ter, né... Que seja logo!
Se eu estou animada? Razoavelmente. Acho que é impossível uma mudança de verdade sem receio.
E eu vou indo...
Começarei pela carreira.
Quero ser gente “grande” logo!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Essa mulher...

Eu tenho um coração que quase me engole – e depois cospe. É sempre um vulcão em ebulição; que diz que não sabe o que quer, mas sente, sente e sente.
Ele quase casa perfeitamente com a mina personalidade forte, mas o problema que ela é tão forte que, às vezes, discorda só para mostrar que é assim, diferente e mandona.
Ela está sempre brigando com uma rebelde que mora dentro de mim, mas é o jeito que a minha personalidade encontrou de mostrar seu senso de justiça: ela sabe bem quando eu devo ‘baixar a guarda’, quando o coração deve amolecer.
A rebelde não. Essa grita, grita, esperneia... Diz que quer morrer sozinha, que não confia em ninguém, que todos são uns mentirosos.
Mas ela nem sequer abre os olhos! Só julga e foge de todos.
Há dias em que ela (rebelde) toma conta de mim; acordo, depois, triste por ter sido dominada. Triste por que me rendo ao péssimo hábito de dar patadas gigantescas quando estou irada. Triste por que ela sabe usar e usa tudo, até minha imaginação extremamente fértil para projetar vingança, criar planos mirabolantes...
Mas eu?! Eu não quero vingança, eu não quero nada disso.
Ainda que eu tenha sido traída (e já fui, e dói demais), que me decepcionem, que insistam em me pirraçar mesmo quando estou na minha, que tentem me passar pra trás, que queiram me maldizer, magoar... Eu não quero.
Quero ser mais forte do que tudo, dominar todos os impulsos - e gritar o bem, e fazer o bem e ser o bem acima de todas as coisas!
Para isso, tenho coragem aos montes.
Eu sei que me apego fácil às pessoas e, assim, vivo dando com a cara na porta, mas tenho absoluta certeza de que, um dia, a porta estará aberta muito antes de eu chegar.
Afinal, posso ser esse vulcão em ebulição, esse paradoxo descontrolado, mas eu sei bem o que quero... E vou atrás.

-O que é que essa mulher tem? Ela tem algo.
Pronome indefinido: algo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ele vai se casar...

E eu?
Fiquei completamente muda.
Estupefata. Petrificada.

E posso, agora, me fazer de desentendida, forçar gargalhadas, falar alto e me fazer de mais decidida do que sou, como se este caminho tivesse sido escolhido por mim. Como se não estar com você fosse, a essa altura do campeonato, uma escolha unica e exclusivamente MINHA.

Mas a verdade? A verdade é que seu casamento – ou sua decisão de casar – me afetou e eu fico querendo dizer o tempo todo que eu sei que eu fui quem você mais amou e você o único que amarei por toda a minha vida, mas nós dois sabemos que nada disso mudará quem nos tornamos hoje.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Há 5 anos (sim, não estou louca. Foi há 5 anos mesmo!), fui aprovada no primeiro teste: o de sanidade mental.
Na época, fazia duas facudades, trabalhava e namorava. Enfim! Era uma confusão tão grande que só consegui prosseguir até a segunda etapa: as aulas de legislação.
Complemente chatas, monótonas, cheias de erro de português e professores que acham que têm mestrado e/ou doutorado no assunto!
Mas, anyway, o que importa é que agora estou de volta, solta nas ruas.
Diariamente, de 10:50 às 11:40 da manhã.
Reaprendendo a trocar marchas, dar setas, ligar os faróis, fazer conversão sem enfiar a mão por dentro do volante, impressionando na baliza e... Rezando para tirar a maldita logo no primeiro teste!
Que fique claro: não me responsabilizo por aqueles que quiserem sair de casa nesses horários!
Estejam avisados!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Coisas de publicitários...

Estava procurando arquivos antigos, quando me deparei com uma conversa salva.
Já nem lembro a finalidade de salvar essas palavras, mas lembro que transcrevi uma conversa via SMS (celular) e depois o "quase acordo", isto é, quando os interlocutores chegaram a um denominador comum, via MSN.
Àquela altura, lá por volta de outubro de um ano desses que se passaram (a falta de exatidão é para proteger os envolvidos. rs), muita coisa era dita nas entrelinhas...
Prevejo que, por isso, não deu certo. Mas, ao menos, rendem-nos, agora, alguns bons sorrisos, enquanto lemos...


SMS
Y: Trouxe o Cd do que Queen para vc melhorar. Mas a cura não vai ser por causa do Fred Mercury, e sim por que ao ouvi-lo você vai lembrar de mim. rs. Melhoras.
B: Brigado. Podexá q vou lembrar sim! Hum... Deu até saudade daquele dia que fiquei na vontade de te beijar! Rs! Esse número é seu?
Y: Eh sim. E agora vc pod utiliza-lo de forma eficiente. Seria uma excelente mídia para aumentar sua audiência comigo. Hehe
B: Hum... Então to com audiência baixa? A prestação de serviço então não foi boa! Vou rever o planejamento...
Y: Foi boa por um curto período de tempo. Isto é, não obteve a freqüência e a intensidade necessárias.
B: Devido uma grande crítica da mídia que fez comentários maliciosos para obter ibope! O personagem preferiu discrição para evitar ações judiciais futuras...
Y: Ah! Na hora de rever o planejamento, checa para mim por que a mídia do lacinho – marcada para 24/10 – não foi veiculada. Depois as pessoas querem ibope...
B: Houve também problemas de estúdio sem disponibilidade para gravação.
B: A mídia do lacinho era para ser veiculada ao cliente em local exclusivo, intimista e único a escolha dele. No dia 24/10, além de mau tempo, apareceram antigas agências querendo ganhar a conta sem um planejamento adequado! Ainda aguardo local para poder veicular a mídia!
Y: O cliente em questão acredita muito em mídias alternativas e tem certeza absoluta de que vc será capaz de propor soluções criativas. No entanto, devo deixar claro que aguardamos o ressarcimento dessa mídia com bonificações como pedido de desculpas. Acredito que o cliente mereça.
B: Gostaríamos de que vossa parte exponha que bonificações deseja e de saber o pq do pedido de desculpas já que nossa parte também foi prejudicada! Além disso, se possível, queremos saber o que este cliente possui que antigas agências se recusam a abandona-lo de vez, mesmo trabalhando de graça! É como um vício....


MSN
B diz:
Oi, linda. Nas ultimas mensagens eu estava dormindo
B diz:
era tipo dizendo que vc ia procurar outra agencia, ne?
B diz:
rsrs
B diz:
?

Y diz:
é, uma agência que dê mais atenção ao cliente...

B diz:
ah ta
B diz:
mas sem serviço de qualidade, eu imagino

Y diz:
Hahaha
Y diz:
No caso da agência atual, existe um serviço de qualidade, mas este não chega até o cliente! De que adianta?
Y diz:
(PS: Foi dormir e nem me deu boa noite.)
B diz:
Desculpa, mas nem me vi dormindo. =\
B diz:
a agência atual e o cliente devem marcar uma reunião de negócios extraordinários...

Y diz:
eu acho justo uma reunião antes de encerrarmos a conta.
Y diz:
vai ver a agência atual consegue salva-la!

B diz:
Sacanagem sua, viu... nao me gabando...
B diz:
mas acho q o serviço da minha agencia foi de qualidade e ficou marcado pelo seu desenvolvimento, apesar de ser prejudicado no recebimento dos 20% por causa de terceiros
B diz:
?
B diz:
?

Y diz:
Desculpa a demora.
Y diz:
Mas quanto ao serviço... Foi o que falei ontem. Talvez vc tenha pensado em uma ação de varejo, enquanto o cliente pensou em uma coisa mais institucional... Uma campanha de maior duração mesmo. Daí o que houve? Faltou intensidade e freqüência.
Y diz:
rs

B diz:
Mas, como te expliquei, a campanha gerou ibope devido sua empresa estar vinculada a outra agencia ainda, sem ter quebrado o contrato (até onde eu sei). Por isso os órgãos de imprensa fizeram especulações perigosas....devido a essas ações. E para não haver prejuízos para ambas as partes a freqüência foi paralisada – temporariamente.
B diz:
e quem ficou no prejuízo, no final, foi minha agencia e vc ainda, me lembro bem, me disse: ''estou te devendo aquele beijo''
B diz:
estamos com uma nota sua aki
B diz:
rsrrs
B diz:
vai pagar?
Y diz:
Hahahaha
Y diz:
Devo não nego, pago quando puder.
Y diz:
Obviamente, a agência tem que gerar oportunidades de pagamento.... Mas parece que contratei uma agência da capital que vem aqui esporadicamente!

B diz:
kkkkkkkkkkkkkkk
B diz:
Agencia da capital é ótimo
B diz:
mas o q tenho a ver com agencia da capital
B diz:
?
B diz:
Lembrei aqui... Nada a ver.
Y diz:
Nadaaaaa, B. É só que fica parecendo mesmo... Aliás, entendi aqui! Se vc pensou em A... Nada a ver, digo eu!
Y diz:
mas é que a agência não está dando assistência como uma agência daqui – da cidade...
Y diz:
que visita os clientes e tal

B diz:
kkkkk
B diz:
então se sua agencia da essa assistência e visita clientes seria inviável a concorrência!!!! hahaha

Y diz:
Concorrência nunca é inviável e faz bem para a saúde dos negócios! Movimenta o mercado e eleva a qualidade dos serviços, à medida que busca superar a outra empresa...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Nada, nadinha, Zé!

Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. (…)
Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. (…)
Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa. (…)
Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.

(Autoria desconhecida)

quarta-feira, 11 de março de 2009

frases que descrevem...

ãna diz:
Outra boa: "E eu continuo sendo essa menina boba, que descobre todo dia que não sabe da missa a metade, mas que se joga, e se fode, e, no final, se diverte!!"

Carolina diz:
vc que fez essa?

ãna diz:
não, não

Carolina diz:
quem fez, fez pensando em vc.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Felicidade não vende

Eu estava conversando com a Carol, quando ela disse que a Tati (Bernardi) parecia ser uma pessoa muito infeliz pelos textos que escrevia...

- Acho que não, Carol. Acho que, além de ser mais fácil escrever sobre descontentamentos, a felicidade não vende... Quem quer ficar lendo sobre como alguém é uma pessoa feliz e amada? No máximo, uma outra pessoa na mesma situação. E pessoas felizes e amadas estão muitos ocupadas para ficarem na Internet lendo...


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Não tenho escrito por falta de enredos.
A minha vida já era pacata, mas agora não tenho nem o que explicar.
Nem feliz nem triste, só... vivendo.

E eu espero que só apareça outra pessoa na minha vida se for pra fazer alguma diferença!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Historinha do final de semana

Da primeira vez, ele me agüentou conversando uma madrugada inteira. Já me encontrou após uma balada - muita agitação e muita cerveja.
No dia seguinte, me buscou em casa. Foi pontual. Desceu do carro, cumprimentou meu pai, que estava na porta, e me levou onde eu queria.
Passamos o dia juntos. Sorrindo (e só rindo). Brincando.
Conversamos sobre tudo. Tolerou meu cigarro.
Depois do primeiro programa do dia, continuamos juntos. Fomos ao shopping, comemos.
Eu podia ter ido embora com ele e ver o que ia dar. Mas não, preferi me despedir ali, meio sem jeito, querendo forçadamente mostrar que estava grata, que o dia tinha sito excelente.
Fui ao cinema sozinha, assisti Austrália e me perguntei depois por que estava ali.

Eu já não era aquela de quando nos conhecemos, no Reveillon, que queria tanto, quase desesperadamente.
No fundo, me incomodavam seus comentários; confundiam-me. Eu queria saber quem ele era e não conseguia, porque, se mostrava uma hora que era um completo gentleman, na hora seguinte era o cafajeste que preferia as bundudas e magrinhas a uma com mais conteúdo.
E eu era, naquele momento, a com mais conteúdo perto dele.
Tentei mostrar. Conversamos sobre tudo, falamos de nossas vidas, discutimos alguma coisa que agora já não me lembro, mas era tão interessante quanto a crise mundial.
O fato é que, agora, se ele prefere as bundudas e siliconadas, aquelas pseudo naturebas, cheias de dicas de alimentação e academia, eu prefiro os que me deixam mais livres e me reconhecem (e aceitam) como eu sou.

Moral da história: dizem que mulher nunca está satisfeita, mas é por que os homens só fazem a parte deles quando conseguem nos mudar. Aí ficamos insatisfeitas não com eles, mas com quem somos perto deles.
Melhor é ficar sozinha.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Novos fatos (ou velhos, como preferirem)

Não, eu não tinha expectativas.
Talvez não precisasse mesmo, mas ainda assim devo confessar que foi inevitável uma sensação de “e agora, Bial?” quando vi que eu tinha me formado, as férias tinham chegado ao fim e todo mundo ao meu redor retomava, de alguma maneira, sua rotina... E eu fiquei naquele ‘vazio’.
Um meio vácuo... Uma liquidez e um não saber como.
Como prosseguir. Como continuar e dar início a um novo estágio. Como agir.

Eu deixei de ser universitária sem querer crescer. Sem querer mais responsabilidades, porque não tinha certeza do que queria da vida.
Aliás, a essa altura do campeonato, queria mesmo é que a vida fosse um jogo, daqueles que uma carta nos indica o próximo passo, seja ele ruim ou não.

Eu não entendo como posso ser tão decidida para algumas coisas e tão confusa e amadora para outras...
Simplesmente não sei o que fazer agora.
Tenho 23 anos, um bolso meio vazio, inúmeros planos que não chegam a ser planos, mas sonhos/ilusões e um medo terrível de não dar certo na vida.
Aos 13 eu pensava isso, aos 23 continuo com a mesma idéia, o mesmo temor: será que vou dar certo? Será que vou viver bem?

Fácil é dizer que eu devo fazer uma pós-graduação, de repente um mestrado, continuar estudando, pesquisando e ir galgando posições cada vez maiores dentro da empresa para qual eu trabalho.
Mas, vamos lá, aos 23 também sou “senhora do meu nariz profissional”, porque aos 21 eu resolvi começar uma agência e, no início, não tinha grandes pretensões, mas agora eu acho que se ela não me der muita grana e um trabalho gratificante, terei falhado em tudo que fiz até aqui.

Talvez eu esteja certa de pensar assim, talvez não.
Mas é o que eu sinto.
E eu não quero falhar!
Não sei se suportaria ver, daqui a 3 ou 5 anos, que não valeu a pena, ou valeu, mas não da forma como eu esperava.

Fato: eu me formei, virei mais um ano e a insegurança só aumentou.
Penso que não deveria ser assim.










Update
Conheça a nova sede da ONE:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Onde estão as pessoas interessantes? Tati Bernardi

"Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma.Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora. O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?” Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?"

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Não abandonei o barco...

... É que a vida anda estranha para ser escrita, descrita, narrada.
Nem boa nem ruim.
Nem triste nem alegre.
Com acontecimentos indecisos... Com superficialidades demais.
Daí eu percebi, conversando com a Maíra, o que eu queria: um manual.
É, na maioria das vezes, acho que sei o que quero. Está faltando aquele "como" para conseguir.


ãna disse:
achei q fosse me dar uma dica do que fazer, depois do e-mail
(...)

Maíra diz:
Já conversamos sobre isso.

ãna diz:
Ah, já?
Vc disse que devemos voltar, mas não me disse como fazer para isso acontecer. Queria um tutorial, um passo-a-passo... Uma estradinha para seguir.
Lembra daqueles pontilhados que completávamos quando éramos crianças? Acho que a vida seria mais simplesmente se contiuasse assim...










E, para não perder o costume, vou deixar umas fotos dos últimos dias!












segunda-feira, 3 de novembro de 2008

não sei dizer o que mudou

.... Mas nada está igual.

Eu, Ana, não gosto ou não sei me definir.
Sou vida!
Penso em viver profundamente e sugar toda a essência da vida.
Posso dizer que sou um “bucado” de muita coisa.
Sou vida brotando a cada dia seguindo sempre a melodia!
Gosto de coisas simples e gestos honestos.
Tenho medo de sofrer, mesmo sabendo que é nada mais que aprendizado.
Não corro para a chuva não me pegar...
Eu paro e deixo me purificar!
Gosto de caminhar, conversar!
Viajar... conhecer... é preciso!
Amo os sorrisos, as minhas raízes, estar com amigos.
Em meu coração... ainda mora alguém.
Música é alimento para alma.
Os versos têm que falar de paz, amor, amizade e felicidade.
Ou não falar nada, mais que tenha acordes que falam tudo!
Eu, Ana, sigo pensando...
“Carpe Diem , Inutilia Truncat et Fugere Urben!”



Fotos do meu aniversário, dia 24 de Outubro.
=)